quarta-feira, 11 de agosto de 2010

APRENDIZ DA VIDA!

Recebi esse texto e quem assina é Cecília Silva Soares.

Passo por um momento, em minha vida, onde tenho que filtrar todo o meu aprendizado e utiliza-lo de uma forma sútil e suave como o entardecer da tarde de ontem.

Lá vai....



Um dia desses, na sala de espera de um consultório médico, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.

A curiosidade fez com que a tomasse ra ler o conteúdo.
Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.
O título, interessante e curioso:


“Aprendi”...
e dizia o seguinte:

Aprendi

que eu não posso exigir
o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que
gostem de mim e
ter paciência, para que a vida
faça o resto.

Aprendi

que não importa o quanto
certas coisas sejam importantes
para mim,
tem gente que não dá a mínima
e eu jamais
conseguirei convencê-las.

Aprendi

que posso passar anos
construindo
uma verdade
e destruí-la
em apenas alguns segundos.

Aprendi

que posso usar meu charme
por apenas 5 minutos...
depois disso, preciso saber
do que estou falando.

Eu aprendi...
Que posso fazer algo
em um minuto
e ter que responder por isso
o resto da vida.

Aprendi

que por mais
que se corte um pão,
cada fatia
continua tendo duas faces...
e o mesmo vale para tudo
o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi...

Que vai demorar muito
para me transformar
na pessoa que quero ser...
e devo ter paciência.

Mas, aprendi também,

que posso ir
além dos limites
que eu própria coloquei.

Aprendi

que preciso escolher
entre
controlar meus pensamentos
ou ser controlado por eles.

Aprendi...

Que os heróis são pessoas
que fazem o que devem fazer
“naquele” momento, independentemente
do medo que sentem.

Aprendi

que perdoar exige muita prática
e que há muita gente
que gosta de mim,
mas não consegue
demonstrá-lo.

Aprendi...

Que nos momentos mais difíceis,
a ajuda veio justamente
daquela pessoa
que eu achava
que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi

que posso ficar furioso.
Tenho direito de me irritar,
mas não tenho o direito
de ser cruel.

Aprendi

e repasso ao mundo,
que jamais posso
dizer a uma criança que seus
SONHOS SÃO IMPOSSÍVEIS,
pois seria uma tragédia
para o mundo se eu conseguisse
convencê-la disso.

Eu aprendi

que meu melhor amigo vai me
machucar de vez em quando...
.
.
.
E que eu tenho que
me acostumar com isso.

Aprendi

que não é o bastante
ser perdoado pelos outros...
.
.
.
eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que,

não importa
o quanto meu coração esteja sofrendo,
o mundo não vai parar
por causa disso.

Eu aprendi...

Que as circunstâncias de minha infância
são responsáveis
pelo que eu sou,
mas não pelas escolhas
que eu faço quando adulto.

Aprendi que,

numa briga, eu preciso escolher de que
lado estou,
mesmo quando
não quero me envolver.

Aprendi

que, quando duas pessoas discutem, não
significa que elas se odeiem;
e quando duas pessoas
não discutem,
não significa que elas se amem.

Aprendi que,

por mais que eu queira
proteger os meus filhos,
eles vão se machucar
e eu também.

Isso faz parte da vida.

Aprendi

que a minha existência
pode mudar para sempre,
em poucas horas,
por causa de gente que eu
nunca vi antes.

Aprendi

também que diplomas na parede
não me fazem
mais respeitável
nem mais sábio.

Aprendi

que as palavras de amor
perdem o sentido,
quando usadas sem critério.

E que amigos
não são apenas
para guardar no fundo do peito,
mas para mostrar
que são amigos.

Aprendi

que certas pessoas
vão embora da nossa vida
de qualquer maneira,
mesmo que desejemos
retê-las para sempre.

Aprendi, afinal,

que é difícil
traçar uma linha
entre ser gentil,
não ferir as pessoas,
e saber lutar
pelas coisas em que acredito.

eu aprendi

Com essa folha de papel (com esse texto)

que ainda tenho (temos) muito
a aprender em minha (nossas) vida.

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